A Rede Angolana das Organizações de Serviço de Sida (Anaso), com o apoio de instituições como o Fundo Global e Hamset, promoveu em Luanda, entre 25 e 29 de Março, o 2º Encontro Nacional de ONGs na Luta Contra a SIDA para discutir temas como prevenção, cuidados e apoio e assistência.
Com mais de 200 instituições de todo o país presentes e convidados de Moçambique, Portugal e Brasil, o encontro tem uma pauta que não deixa a desejar: sustentabilidade e transparência das ONGs, reforço das parcerias e monitoria e avaliação das organizações.
De acordo com as ONGs a cobertura da SIDA em Angola é ainda muito diminuta, geralmente vinculada a actividades, e nem sempre feita da melhor maneira, uma das dificuldades sendo o facto de o HIV ainda ser um assunto tabu.
Em Abril de 2008, os dados apontavam para: Moçambique (16,2 por cento) é um dos países mais afectados mundialmente. Países que emergem de conflitos como Guiné-Bissau (quatro por cento) e Angola (três por cento) não têm uma epidemia generalizada, mas precisam fortalecer esforços de prevenção e tratamento. Os arquipélagos de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe têm baixa seroprevalência, menos de um por cento e 1,5 por cento respectivamente.
Fonte:http://criasnoticias.wordpress.com
terça-feira, 31 de março de 2009
Espanhóis querem comprar terras na Amazônia
A ONG ´Managuará, que reúne cientistas espanhóis, planeja comprar mais de 100 mil hectares na Amazônia para criar uma reserva natural administrada pelas comunidades indígenas.
"A história da Amazônia passou por séculos de esquecimento, e quando alguém se lembrou da região os resultados foram catastróficos, porque os brancos nunca conversaram com os indígenas", disse o pesquisador Javier Lobón, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e membro da Manguaré.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a reserva natural ficaria entre a cidade colombiana de Leticia e o Parque Nacional de Amacayacu, situado na fronteira com o Brasil e o Peru, e às margens do rio Amazonas.
A região onde está prevista a criação da reserva possui 110 espécies de mamíferos e 500 de aves.
"Muitos indígenas estão extremamente preocupados", disse Lobón, pois as políticas de integração fizeram com que algumas etnias perdessem sua identidade.
"A prova disso é o fato de que, quando entram em contato com a civilização, a primeira coisa que os indígenas fazem é instalar antenas de televisão e, com elas, a cosmologia ocidental", indicou o especialista.
O projeto piloto, iniciado há alguns meses, é desenvolvido em um sítio de 80 hectares.
Os promotores da iniciativa esperam conseguir uma parte "suficientemente grande para conservar a cultura indígena e os ecossistemas", através da compra de terras de madeireiras e a cessão de outras por parte dos Governos de Brasil, Colômbia e Peru.
"Não é fácil conseguir escrituras que certifiquem a propriedade do território, mas conhecemos seus moradores e colaboramos com associações locais", especificou Lobón.
Com orçamento inicial de US$ 240.730, os membros da ONG pretedem conseguir financiamento por meio de entidades e organismos oficiais.
Fonte: Agencia EFE Link: http://www.efe.com
"A história da Amazônia passou por séculos de esquecimento, e quando alguém se lembrou da região os resultados foram catastróficos, porque os brancos nunca conversaram com os indígenas", disse o pesquisador Javier Lobón, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e membro da Manguaré.
Segundo os responsáveis pelo projeto, a reserva natural ficaria entre a cidade colombiana de Leticia e o Parque Nacional de Amacayacu, situado na fronteira com o Brasil e o Peru, e às margens do rio Amazonas.
A região onde está prevista a criação da reserva possui 110 espécies de mamíferos e 500 de aves.
"Muitos indígenas estão extremamente preocupados", disse Lobón, pois as políticas de integração fizeram com que algumas etnias perdessem sua identidade.
"A prova disso é o fato de que, quando entram em contato com a civilização, a primeira coisa que os indígenas fazem é instalar antenas de televisão e, com elas, a cosmologia ocidental", indicou o especialista.
O projeto piloto, iniciado há alguns meses, é desenvolvido em um sítio de 80 hectares.
Os promotores da iniciativa esperam conseguir uma parte "suficientemente grande para conservar a cultura indígena e os ecossistemas", através da compra de terras de madeireiras e a cessão de outras por parte dos Governos de Brasil, Colômbia e Peru.
"Não é fácil conseguir escrituras que certifiquem a propriedade do território, mas conhecemos seus moradores e colaboramos com associações locais", especificou Lobón.
Com orçamento inicial de US$ 240.730, os membros da ONG pretedem conseguir financiamento por meio de entidades e organismos oficiais.
Fonte: Agencia EFE Link: http://www.efe.com
terça-feira, 24 de março de 2009
Escuridão pelo planeta
No próximo dia 28 de março, exatamente às 20h30, as luzes se apagam em três pontos turísticos de Belém. Durante uma hora, a história das construções do Bosque Rodrigues Alves, Mercado de São Brás e Ver-o-Peso ficará no escuro. O ato simbólico faz parte da ação“ Hora do Planeta”, um movimento de alerta às consequências do aquecimento global.
A Hora do Planeta é promovida pela rede WWF desde 2007 e pela primeira vez ocorre no Brasil. Cerca de 40 cidades brasileiras e quase 500 organizações, entre empresas, ONGs, associações e veículos de mídia já aderiram ao ato simbólico. E outros 83 países também participam ao redor do mundo.
A adesão de Belém, Rio Branco e Manaus representa o alcance da campanha na Amazônia. Pelo menos é o que acredita a secretária-geral da WWF, Denise Hamú. "O crescimento da Hora no Planeta na região merece destaque especial, por conta da significativa participação do desmatamento da Amazônia nas emissões brasileiras de gases de efeito estufa", avaliou. Assim o movimento um de seus principais objetivos: alertar a sociedade para a importância das florestas, dos serviços ambientais e da necessidade de cuidarmos do nosso planeta.
No Brasil, o desmatamento - principalmente na Amazônia e Cerrado -, é responsável por 75% das emissões de CO2, o principal causador do aquecimento global. No entanto, as emissões de outras fontes, como agricultura, energia elétrica, entre outras, não devem ser menosprezadas dentro de um caminho de desenvolvimento limpo.
Itens relacionados:
www.wwf.org.br
www.horadoplaneta.org.br
A Hora do Planeta é promovida pela rede WWF desde 2007 e pela primeira vez ocorre no Brasil. Cerca de 40 cidades brasileiras e quase 500 organizações, entre empresas, ONGs, associações e veículos de mídia já aderiram ao ato simbólico. E outros 83 países também participam ao redor do mundo.
A adesão de Belém, Rio Branco e Manaus representa o alcance da campanha na Amazônia. Pelo menos é o que acredita a secretária-geral da WWF, Denise Hamú. "O crescimento da Hora no Planeta na região merece destaque especial, por conta da significativa participação do desmatamento da Amazônia nas emissões brasileiras de gases de efeito estufa", avaliou. Assim o movimento um de seus principais objetivos: alertar a sociedade para a importância das florestas, dos serviços ambientais e da necessidade de cuidarmos do nosso planeta.
No Brasil, o desmatamento - principalmente na Amazônia e Cerrado -, é responsável por 75% das emissões de CO2, o principal causador do aquecimento global. No entanto, as emissões de outras fontes, como agricultura, energia elétrica, entre outras, não devem ser menosprezadas dentro de um caminho de desenvolvimento limpo.
Itens relacionados:
www.wwf.org.br
www.horadoplaneta.org.br
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